terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Lado Avesso das Palavras

Em 2010, eu ri,  cresci, evolui, me iludi, curti, aprendi, saí, diverti, me fudi, mas não morri. Eu chorei, beijei, sonhei, realizei, errei, me decepcionei, zuei, briguei, apaixonei, mudei, dancei, aproveitei, lembrei, fui lembrada, conheci novos amigos e enfim eu vivi :)
Eu tenho essa mania feia. Não, eu não arroto alto, nem sou folgada, nem interrompo as pessoas, não odeio tomar banho, não implico com muitas coisas, nem menosprezo ninguém - ou pelo menos tento tudo isso. Só que eu tenho essa mania feia de gostar das pessoas, independente do fato delas gostarem de mim ou não. Dá uma raiva tão filha-da-puta que já me aparece outra mania feia, a de falar palavrão. E essa… Fode com a história toda de boa moça.
Menina louca, com o pensamento na lua. Sorriso distante, olhar perdido, coração na boca. Ela não é a melhor. Ri de tudo ao tempo todo, e nem sempre está feliz, corre dos sonhos ruins, e respira com a alma. Briga com o vento e se emociona com coisas bobas. Ela está sempre caindo e levantando também. Ela diz que não tem medo de nada. Acha que pode tudo. Não conhece limites, porque nunca colocaram um para ela. Está sempre dizendo que não vai conseguir, porque ela sempre consegue. O olhar dela tem um brilho legal, as palavras dela não tem sentidos, mas você entende. Ela é um pouco diferente e tem medo de ser normal. Não se faz de perfeita e tem pavor de gente ignorante. Pois se são perfeitas e bonitas por fora, são burras e estúpidas por dentro. Ela não julga ninguém independente da face que tem. Ela fala o que pensa, não entrega o jogo e vive se arriscando por aí. Ela é louca é real e, é uma parte de mim.


Todas as meninas, são educadas ao acreditar que o amor é lindo, perfeito, blablabla, e todas aquelas que forem boazinhas terminarão suas vidinhas hipócritas ao lado do seu príncipe encantado, como em fábulas e em contos de fadas “que irônico”. Mas com o tempo a gente realmente entende e aceita querendo ou não, que vamos sofrer muito ao longo da vida, que temos que aprender muito com nossos relacionamentos, tanto os bons quanto os ruins! Sim, essas coisas vão se tornar aceitáveis, ou melhor, admissíveis. É meio que automático. Assim, poderemos aproveitar nossos momentos, sem nos prejudicarmos tanto. Tudo bem, enquanto isso, vamos sofrer, chorar e gritar demais por alguém que provavelmente vai esnobar, brincar com os nossos sentimentos, fingir que não acredita no nosso amor ou então, declarar que “o problema é ele”. Mas calma, respira, a gente acaba se acostumando e com o passar do tempo vamos aprender a rir de tudo isso. E quem sabe, aprender a fazer o mesmo com eles.

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